O desenvolvimento tecnológico vem acontecendo em um ritmo cada vez mais acelerado e, muitas vezes, pode ser difícil não misturar algumas tecnologias. É o caso, por exemplo, da Internet das Coisas – cuja sigla, IoT, vem do seu significado em inglês “Internet of Things” - e da comunicação Machine to Machine (M2M).
A confusão entre essas duas tecnologias, em parte, ocorre por conta de ambas possuírem acesso remoto a dispositivos e, também, porque são usadas como soluções para conectividade dentro das empresas.
No entanto, ainda que haja semelhanças entre M2M e IoT, seus modos de operação são distintos.
Se você, da mesma forma que muitas outras pessoas, também tem dúvidas sobre essas duas tecnologias, tranquilize-se, porque elaboramos este artigo para você descobrir, de uma vez por todas, qual a diferença entre M2M e IoT!
O termo machine to machine – ou máquina a máquina, em português – é usado para designar toda forma de comunicação entre dois dispositivos, sem que haja necessidade de uma interferência humana.
Dessa forma, a tecnologia M2M permite que processos repetitivos ou demorados possam ser automatizados, liberando o ser humano para realização de tarefas mais estratégicas e, ainda, aumentando a produtividade.
Isso é possível porque integrando recursos avançados de comunicação, esses dispositivos podem capturar dados variados, compartilhando-os com outros equipamentos igualmente conectados.
Com esse procedimento, cria-se uma rede inteligente e apta a gerir informações e monitorar dados em tempo real. Na prática, a tecnologia M2M oferece soluções que beneficiam empresas de todos os segmentos e portes – exatamente por isso, Machine to Machine vem crescendo exponencialmente em todo o mundo.
Enquanto a M2M possibilita a comunicação de dispositivo para dispositivo, a Internet das Coisas, IoT, permite que várias máquinas construam uma rede de dados conectada.
Podemos dizer que IoT é uma visão mais avançada da conectividade, alimentada pelos avanços da tecnologia M2M.
Assim, essa tecnologia possibilita que dispositivos troquem dados entre si e com a internet, tomando decisões automaticamente, conforme sua programação.
Essa interatividade da IoT ocorre através de radiofrequência (RFID), internet, Wi-Fi, Bluetooth, entre outros tipos de conexão. Já a troca de informações, que pode ser feita entre objetos ou entre pessoas e objetos, é variável e o objeto pode receber as informações e armazená-las, efetuar uma ação ou, até mesmo, enviar uma resposta.
As possibilidades do uso de IoT são infinitas, mas incorporar esse conceito e usufruir de suas funcionalidades de forma correta e segura, certamente, proporcionará muitas vantagens às companhias e aos indivíduos.
As tecnologias M2M e IoT têm potencial para aprimorar processos em todo o tipo de negócio e, para comprovar, listamos a seguir alguns exemplos de uso
Com a ocorrência da Covid-19, a telemedicina ganhou papel de destaque, permitindo atendimentos sem que o paciente se dirija aos hospitais, arriscando-se a contrair o novo coronavírus. Mas existem outras aplicações, além das consultas online - veja mais.
Para sair do papel, as consultas virtuais fazem uso da comunicação M2M. Mas a utilização dessa tecnologia - e de IoT - no setor é bem mais ampla podendo, como pudemos perceber.
As Smart Cities, ou cidades inteligentes, precisam da tecnologia IoT para gerar facilidades como:
Os sistemas de rastreamento veicular, baseados no uso de M2M, também fazem parte desse conceito de cidade, auxiliando a encontrar melhores trajetos para diminuir congestionamentos, por exemplo.
Machine to Machine também mantém o sistema bancário móvel conectado ao sistema central do banco, atualizando a transação em tempo real. Em tempos de dispositivos móveis para compras e pagamentos, o M2M é essencial para que esses serviços possam acontecer com segurança.
Outra opção do uso da tecnologia M2M no sistema bancário é o monitoramento de caixas eletrônicos, identificando o momento de reabastecer as máquinas com novas quantias.
Já o IoT permite interação entre o cliente e o banco, agilizando o atendimento via telefone. Também identifica e comunica falhas técnicas, possibilitando corrigi-las com maior agilidade - para citar dois exemplos.
Aplicando em seus produtos as etiquetas RFID, que emitem sinais para computadores aos quais estão conectadas, a tecnologia M2M possibilita ter controle preciso de produtos vendidos no e-commerce e controlar o estoque. Enquanto isso, com emprego do IoT, o gestor pode receber um aviso no caso de tentativa de furto em lojas físicas.
Claro que o agronegócio também pode se beneficiar, e muito, do M2M. Dois bons exemplos são:
O uso de sensores para monitorar equipamentos, garantindo seu pleno funcionamento e ampliando sua vida útil;
Identificação do momento certo da irrigação, liberando água na medida certa;
Já o monitoramento e acompanhamento da saúde da plantação também é possível. E a tecnologia IoT entra em cena para identificar problemas e comunicar os responsáveis, permitindo intervenções rápidas e precisas, se necessário.
Outro exemplo prático do uso de M2M é a telemetria, um sistema de controle com diversas aplicações, muito usado em empresas de monitoramento de veículos que normalmente funcionam via transmissão sem fio (sinal de rádio).
Entre suas muitas aplicações, ela é essencial para o monitoramento remoto de veículos, por exemplo, permitindo acompanhar a localização em tempo real, monitorar o desempenho do motorista ou o consumo de combustível, por exemplo - saiba mais sobre telemetria aqui!
Cada vez mais, as organizações optam pela integração de dispositivos internos e externos à planta. Dessa maneira, os equipamentos e máquinas estão conectados em redes, disponibilizando informações em tempo real, aumentando a produtividade e diminuindo as perdas. Enquanto M2M conecta e promove a comunicação entre os equipamentos, IoT surge para levar as informações ao ser humano, permitindo usá-las para decisões mais assertivas.
Tanto M2M quanto IoT fornecem acesso remoto e comunicação entre dispositivos, sem precisar de interação humana. Mas mesmo que tenham como objetivo comum alcançar a conectividade, elas são diferentes.
Acompanhe os principais fatores que distinguem essas duas tecnologias.
A conectividade M2M é alcançada por meio de comunicação ponto a ponto, isto é, os módulos são incorporados em uma máquina e se comunicam por Wi-Fi ou redes de celulares com um aplicativo. Já IoT implica conectividade por meio de redes IP, inserindo na nuvem os dados coletados com dispositivos.
Enquanto M2M conecta máquina a outra máquina, Internet das Coisas é uma rede de máquinas conectadas.
A comunicação M2M baseia-se estritamente em dispositivos. Com IoT a comunicação vai além, conectando humanos a máquinas, dispositivos, dois sistemas de dados e, também, com o ambiente ao seu redor - como a coleta de dados proporcionada por sistemas de rastreamento de veículos.
A comunicação máquina a máquina possui um número limitado de opções de integração. Para se comunicar, os dispositivos precisam ser compatíveis, impedindo que duas máquinas com especificações técnicas diferentes se conectem. Assim, é indicada para aplicações de menor escala, como manutenção.
Projetada para interação em larga escala, a Internet das Coisas não tem limites de integração de dados baseados em hardware - tendo uma solução capaz de gerenciar a comunicação, o número ou o tipo dos dispositivos não é importante.
Ainda que as duas tecnologias permitam a coleta de dados, a forma de processamento e entrega é diferente. M2M, de modo geral, usa os dados para controle do próprio dispositivo.
IoT, por sua vez, coleta e cruza os dados, favorecendo insights para uma gestão mais eficiente.
Mais do que nunca, para sobreviver ao contexto econômico atual, as empresas precisam reduzir custos e aumentar a produtividade. E as tecnologias M2M e IoT permitem obter vantagens como otimizar processos, detectar falhas e obter insights - permitindo decisões mais assertivas e rápidas.
As organizações já sabem de todo esse potencial, tanto que o mercado de IoT está em franca expansão, apesar da crise provocada pela pandemia no novo coronavírus, colocando o Brasil como o país que mais investe nesse tipo de tecnologia na América Latina.
Foram 6,1 milhões de dólares em 2019, quase igual à média global de 6,4 milhões de dólares, segundo a Zebra Techonologies, que fez um estudo minucioso para chegar a esse resultado, esses números foram 45% maior do que o investimento feito em 2018.
Para se ter uma ideia do avanço do uso de tecnologias como M2M e IoT em terras brasileiras, basta saber que a TNS, empresa global que trabalha com conectividade, possui mais da metade dos seus 2 milhões de dispositivos conectados em todo o mundo, funcionando no Brasil.
Tomar decisões com base em análise de dados é essencial para sobreviver no mercado atual, cada vez mais desafiador e competitivo.
A TNS sabe dessa necessidade e, por isso, desenvolve a plataforma de gestão de dados LSM, que permite conectar e gerenciar os dispositivos conectados. Também é especialista em conectividade para ferramentas de Internet das Coisas (IoT), com o objetivo de desenvolver novas soluções em áreas como indústria e rastreamento de veículos e ativos.
São tecnologias completas e personalizadas para gestão e transmissão de dados, capazes de alavancar seus negócios.
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